Segundo o semanário Novo (onovo.pt), há dez anos que a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária desrespeita uma orientação da Provedoria de Justiça que defende que este serviço deve registar e divulgar “anualmente” quem são as entidades do Estado que foram apanhadas em excesso de velocidade ou outras infracções e justificaram com “serviço urgente de interesse público”. Não só não o faz como arquiva automaticamente estes casos.
O Ministério da Administração Interna é responsável pela área da segurança rodoviária, mas cinco meses depois não se sabe a que velocidade seguia a viatura oficial de Eduardo Cabrita quando vitimou um trabalhador na A6. 

Ainda segundo o semanário supracitado, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) esconde a identidade e os cargos exactos dos titulares de cargos públicos que foram apanhados em infracções rodoviárias e usaram como justificação o facto de circularem em “serviço urgente de interesse público”. A autoridade que funciona na dependência do Ministério da Administração Interna (MAI) diz que só este ano já recebeu 38 pedidos “de dispensa de procedimento contraordenacional” com base no fundamento do “serviço urgente de interesse público”, mas não responde quantos destes titulares de cargos públicos eram ministros, secretários de Estado, directores de institutos públicos, ou magistrados, por exemplo.

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